quarta-feira, 20 de maio de 2009

Apresentação

Este é um espaço aberto para comentários sobre o programa de Mocidade Espírita da Aliança Espírita Evangélica. Nele cabe comentários e sugestões gerais sobre o programa, comentários sobre cada aula, exemplos de aulas dadas, bibliografias consultadas.
Esperamos sua contribuição!

Programa de Mocidade

A Mocidade Espírita trabalha com jovens de 14 a 18 anos e o seu programa visa transmitir uma base moral e religiosa, fundamentada na Doutrina Espírita e no Evangelho. Na sua essência, o programa trata dos sentimentos do jovem com relação a Deus, a Sua criação e consigo mesmo.
Este programa trabalha o sentimento em conjunto com o conhecimento. Desta forma é possível construir, de forma individual, como cada jovem interage nos três níveis: sentir, pensar e agir.
Estes três verbos são à base do programa de mocidades. Os ciclos, os blocos e as aulas também estão organizados seguindo esta ordem: sentir, pensar e agir.

Metodologia
O programa de Mocidade está estruturado em quatro ciclos de aula, com objetivos determinados e que procuram acompanhar o jovem em seu desenvolvimento biopsicosocial. Os ciclos estão subdivididos em blocos de aulas que tratam um determinado tema sob diversos pontos de vista, desde o social, o doutrinário, o moral e aulas práticas e de revisão. Apesar de estarem agrupadas em temas, os blocos contemplam diversas abordagens deste tema, não o tornando cansativo e consequentemente perdendo a atenção do jovem. Os blocos estão estruturados de modo a contemplar os objetivos dos ciclos em que estão inseridos.
Em sua maioria, os blocos contem atividades e propostas de reflexão a serem desenvolvidos paralelamente ou no tempo do dirigente. Há aulas práticas espaçadas durante o programa de aulas que propiciam reflexões sobre os temas abordados e apresentam ao jovem uma gama de possibilidades de contribuir para o crescimento da sociedade e individual. Estas aulas práticas podem ser desde Evangelho no Lar de um dos participantes, visitas aos trabalhos do centro espírita até estudos e apresentação de um tema específico. As instruções para a aplicação destas aulas estão contidas nos blocos e exigirá do dirigente atenção e preparação prévia.
Todos os ciclos têm sua finalização com um Exame Espiritual, exceto o Ciclo Amizade. No Ciclo Amizade, os alunos estão conhecendo a doutrina espírita e não faz sentido sua conclusão por intermédio de um exame espiritual. Nos demais ciclos, o exame espiritual vem contemplar o fechamento de uma etapa do programa de aulas e servirá como incentivo e orientação aos alunos e dirigentes. Todos os exames espirituais realizados neste programa têm um objetivo específico e devem estar de acordo com a evolução da turma e do grupo. Cabe ao dirigente o preparo prévio dos alunos sobre o Exame Espiritual, seus objetivos, sua dinâmica e explicações.


Visão Geral

Contendo quatro ciclos de aulas, este programa procura abordar e propiciar uma gama de experiências e discussões ao jovem, estando de acordo com a evolução individual e da turma de Mocidade. Em uma visão geral, a Tabela 1 aborda os principais objetivos e experiências propiciadas durante os ciclos aos alunos.


Visão geral do programa de Mocidade Espírita.

Ciclo Objetivos trabalhados Número de aulas
I – Ciclo Amizade Conhecer a turma 10
II – Ciclo Coração Sentir 53
III – Ciclo Fé Raciocinada Pensar 60
IV – Ciclo O Cristão no Mundo Agir 08

O primeiro ciclo do programa de aulas da Mocidade Espírita, denominado Ciclo Amizade, está concebido em um único bloco de aulas. Contendo 10 aulas, tem por objetivo propiciar um momento em que os jovens se conheçam e se integrem. Deve ser propiciado um clima sem ameaças, em que os participantes se sintam a vontade para expor suas considerações, sem serem repreendidos.
O ciclo seguinte tem por objetivo trabalhar os sentimentos e os modos de sentir, desde Deus, Jesus até o mundo. Contendo 53 aulas, o Ciclo Coração está estruturado em quatro blocos que trabalharão na seqüência: sentir Deus (Evolução do Pensamento Religioso), sentir Jesus próximo a nós (Jesus), sentir a mim mesmo (O Jovem pelo Jovem) e como sentimos o mundo (O Jovem e o Mundo), conforme Tabela 2. Neste ciclo, constam aulas práticas e vivências ao jovem no intuito de propiciar reflexões sobre o crescimento interior, o papel e a participação do jovem no processo de amadurecimento e perante a sociedade.

Estrutura do Ciclo Coração

Bloco de Aula Objetivos a serem trabalhados Número de aulas
Evolução do Pensamento Religioso Sentir Deus 06
Jesus Sentir Jesus próximo a nós 21
O Jovem pelo Jovem Como sinto a mim mesmo 10
O Jovem e o Mundo Como sinto o mundo 16

Este ciclo se encerra com um Exame Espiritual e a preparação para a mudança de ciclo e de conteúdo programático no programa de Mocidade. Aconselha-se o dirigente a preparar a turma para os novos assuntos a serem abordados. O próximo Ciclo, denominado Fé Raciocinada, como o nome sugere, tem como principal foco o pensar. Incentivar e dar subsídios aos jovens sobre a importância do ato de pensar, desde os fundamentos da doutrina espírita, até os pensamentos e atitudes de Kardec e de espíritas brasileiros. Contam deste ciclo 09 blocos totalizando 60 aulas finalizadas por um Exame Espiritual, de acordo com a Tabela 3.

Estrutura do Ciclo Fé Raciocinada

Bloco de Aula Objetivos a serem trabalhados Número de aulas
História do Espiritismo Como pensou Kardec 06
Fundamentos da Doutrina Espírita
(Imortalidade, pluralidade de existências e mundos e mediunidade) Pensar em como funcionam as Leis de Deus 31
Religiões Como pensam as outras religiões 08
Espiritismo no Brasil Eles sentiram, pensaram e agiram 08
Reflexões para o Futuro Eu penso e agora vou agir 07

O programa de Mocidade se encerra com o Ciclo O Cristão no Mundo. Este ciclo caracteriza-se por ser organizado de maneira diferente dos demais, desde a concepção das aulas até o Exame Espiritual. Sendo composto por 02 blocos divididos por um Exame Espiritual, este ciclo apresenta o mínimo de 07 aulas, conforme Tabela 4, que abordam reflexões sobre a moral em diversos aspectos da vida da sociedade moderna, desde Tecnologia e Ciência, Poder e Política até Artes. O Exame Espiritual se diferencia dos demais por ser um exame a ser realizado para a turma como um todo e os sentimentos e trabalhos a serem realizados no futuro.

Estrutura do Ciclo O Cristão no Mundo

Bloco de Aula Objetivos a serem trabalhados Número de aulas
O Espírita frente às grandes questões do mundo Como trabalhar com isto 07
Trabalhar

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Ciclo Amizade

Ciclo Amizade

Objetivos: Este ciclo tem seu foco em criar oportunidades para que o grupo se conheça e se integre dentro de um clima sem ameaças (propiciando o clima de ‘ameaça zero’), aproximando as pessoas e dando chance para que o dirigente conheça o jovem que faz parte desse grupo.

Observações:
1. Isso se fará em aulas dinâmicas que estimularão as pessoas a se manifestarem e se posicionarem em diversas questões do seu dia-a-dia.

2. Sugere-se que a maioria das aulas seja dada pelos dirigentes, pois acreditamos que estes devam ser o principal facilitador para a integração do grupo.

3. Sugere-se ainda que, no tempo do dirigente ou no decorrer da discussão do tema do dia, caso pertinente, todas as aulas possam conter exercícios/dinâmicas que possam colaborar para o desenvolvimento das amizades e conhecimento mútuo, até porque durante todo ciclo estão abertas às inscrições para novos alunos.

4. Não é importante, nessa fase, aulas repletas de conceitos doutrinárias e ‘conclusões’. As aulas não precisam necessariamente se encaminhar para determinadas ‘direções’ que o dirigente estabeleça na condução do tema, mas sempre se preocupar em promover e dar manutenção ao diálogo aberto, um clima fraterno, respeitando as diferenças.

5. O despertar do interesse pelo Espiritismo não é o objetivo deste bloco, portanto, tal bloco não contém aula da doutrina espírita.

6. A distinção do tempo do Dirigente e do expositor no dia de aula deve ser tênue.
Para tal, sugere-se que o Dirigente pense e trabalhe para que a ‘aula’ e seu conteúdo esteja inserido em todos 90 minutos da reunião do grupo, fazendo-se assim mais efetiva a sua participação para construção do conhecimento (colaborando indiretamente com o expositor) e facilitação das vivências em grupo.
Nos comentários das aulas, constam algumas idéias e/ou propostas para discussão/vivência para serem desenvolvidas no ‘tempo do dirigente’ durante a extensão de todo o programa. Mas a criatividade e atenção do dirigente às necessidades dos alunos e ao seu amadurecimento como grupo, é que vão determinar o que cabe ser realizado em cada aula.

7. Dicas gerais ao Dirigente:
· Explique o que é a preparação/encerramento e uso de luz verde de maneira simples.
· Evite a complexidade das palavras e imagens na hora de preparação/encerramento.
· Seja breve; não utilize jargões da linguagem espírita.
· Aos poucos, é interessante apresentar ao grupo as músicas que são tocadas no ambiente de Mocidade. Nesse quesito, pode-se ainda aproveitar e pesquisar músicas que complementem o tema do dia e apresentá-las pra introduzir reflexões (sugestão esta que agrega-se ao item 6, acima).
· Essas ‘dicas’ são importantes para este bloco inicial do curso, mas não se restringem apenas a ele.

ME 01

ME 01
Aula Inaugural

Recados:
Ao Dirigente:
Nessa aula não se deve aprofundar os objetivos do curso de mocidade – Esse é conteúdo da aula 2, mas sim propor exercícios em que as pessoas possam se conhecer e descobrir afinidades.
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco.
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Fazer as pessoas se conhecerem e ‘quebrar o gelo’ inicial do novo grupo.
a) Apresentação das pessoas do grupo;
b) O que cada um espera construir/descobrir com esse grupo?

ME 02

ME02
O que é Mocidade Espírita – A Escola do Coração

Recados:
Ao Dirigente / Expositor:
· Atenção às observações iniciais do bloco.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Nesta aula a proposta é apresentar a Mocidade Espírita como uma opção positiva de aprendizado, vivência e amizade sincera baseada nos ensinamentos espírita fundamentados no Evangelho de Jesus.
a) O que é a Mocidade Espírita e seus objetivos;
b) Clima de “Ameaça Zero” – A aceitação do Individuo e convivência de idéias;
c) Escola do Coração – Amizade Fraterna;
d) Um programa de estudo e trabalho feito em muitas partes do Brasil;
e) A proposta de Crescimento Individual através de um Grupo Saudável visando o enriquecimento espiritual para ajudar o Mundo a ser melhor.


Comentários sobre esta aula:
Esta opção de experiência de vida, voltada ao campo do espírito que se apresenta ao Jovem, através de um programa de estudos e vivências, visa sustentar o Jovem em sua vida, fortalecendo suas disposições interiores de bem viver num Mundo nem sempre favorável e tranqüilo. Enfim, deseja-se que este Jovem seja para o Mundo um Cristão Ativo que encara as dificuldades a qualquer tempo com equilíbrio e bom senso.
Outra importante definição a se apresentar é que a Mocidade Espírita é um “Curso de Espiritismo para Jovens” além de ser o nome do Departamento do Centro Espírita dedicado a Juventude.
Deve-se dizer que, como turma, há um programa de estudos e atividades a se cumprir, que há neste programa “fases” com objetivos e idéias que crescem ao longo do desenvolvimento do programa. Estas idéias são baseadas na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus que ajudam a rever o Mundo que se vive e a própria vida.
Outra idéia a se desenvolver é que o ambiente da Mocidade Espírita é um local de “Clima de Ameaça Zero”, onde as pessoas que o freqüentam, são o que são, sem máscaras ou convenções e manifestam suas opiniões de forma franca.
Mais uma idéia muito importante a se destacar é que a Mocidade é uma “Escola do Coração”, ou seja, mais do que os aprendizados intelectuais, o grande foco é o “acolhimento dos sentimentos”. Enfim, as pessoas que vão à Mocidade devem se sentir importantes, acolhidas e valorizadas, pois se deseja que formem, ao decorrer do tempo, um grupo verdadeiramente fraterno e disposto a exercer isso com o próximo.
Uma outra informação interessante a comentar nesta aula é que existem muitas outras turmas que também estão fazendo o mesmo curso e espalhadas pelo Brasil e, anualmente estas se encontram para se confraternizarem.
O conteúdo proposto tem relação, direta ou indiretamente, com as outras aulas do bloco. Daí cabe o cuidado para não esgotar o assunto, mas ao mesmo tempo, vale lembrar que o foco das próximas aulas é diferente, pois pretende levantar as opiniões / vivências do grupo para que se conheçam e descubram afinidades.

ME 03

ME 03
Amizade

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco
Nessa aula cabe alguma dinâmica simples onde mostra como é desafiador e importante o exercício diário de convivência saudável, dentro do tempo do dirigente.
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Fazer com que o grupo possa conversar sobre amizade e propor o desejo de que construam o sentimento de amizade sincera no grupo, no decorrer do curso.
a) Importância;
b) Quem são os amigos de cada um? Que é necessário para tornar-se?;
c) Como identificar e qualificar as amizades?;
d) Meninos conseguem ser amigos de meninas (e vice-versa) sem ‘segundas intenções’?;
e) Amigos ‘virtuais’.
f) Como viver a amizade?

ME 04

ME 04
Conviver

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco.
Nessa aula cabe alguma dinâmica simples onde mostra a importância de se desenvolver um clima de ‘ameaça zero’ em qualquer grupo (ambiente onde se respeitem as diferenças, diálogo aberto, etc), dentro do tempo do dirigente.
Ao Expositor:
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Levantar posicionamentos do jovem com suas relações e qual qualidade desse exercício de convivência.
a) Afinidades;
b) Viver em grupos sociais (turmas de amigos, escola, trabalho);
c) Conviver em família;
d) Conviver com as religiões.

ME 05

ME 05
Sonhos E Ideais De Vida

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Discutir: ‘Após o levantamento os grupos que convive, o que ele espera desenvolver para seu futuro?’
a) O que cada um objetiva para si?;
b) O que o mundo quer de mim?;
c) Futuro e progresso;
d) Profissão;
e) Como trabalhar para que os sonhos e ideais possam ser materializados em nossas vidas?

ME 06

ME 06
Liberdade

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco
Ao Expositor::
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Discutir como cada um lida com o grau de liberdade que possui.
a) O que é, para mim?
b) Qual utilidade/necessidade?
c) Direitos e deveres;
d) Super-proteção ou liberdade total – como lidar?

ME 07

ME 07
Diversão

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Discutir sobre diversão e o que cada um faz.
a) O que é;
b) Como me divirto;
c) O que busco nela?

ME 08

ME 08
Formas De Arte

Recados:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco;
Se nessa aula for descoberto um ‘músico’, vale à pena apresentar-lhe, no momento oportuno, canções que são ouvidas nos eventos de mocidade para que toque nas aulas, caso se disponha. Ter alguém que toque e cante ‘ao vivo’ é sempre mais estimulante que um aparelho de rádio.
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco.
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.
Uma sugestão levantada como introdução à discussão é a seguinte: Um intelectual propôs que arte é tudo que o homem produz/cria e foge às necessidades básicas do ser humano (como reprodução, alimentação, segurança, etc.). Com essa definição, se expande ao tradicional conceito de arte e assim é mais fácil descobrir ‘artistas’ dentro do grupo (um com habilidade em games, um piadista, um confeiteiro, etc.) e podem ser propostos diversos exercícios e exposições de trabalhos.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Apresentar, levantar gostos e habilidades pessoais, e propor exercícios onde a arte manifeste um pouco do que somos, desejamos ser e podemos fazer.
a) O que buscar na arte?
b) Música, dança, teatro, canto, cinema/animação, desenho/quadrinhos/pintura, esculturas, entre outras habilidades manuais e intelectuais.
Obs.: Uma sugestão levantada como introdução à discussão é a seguinte: Um intelectual propôs que arte é tudo que o homem produz/cria e foge às necessidades básicas do ser humano (como reprodução, alimentação, segurança, etc). Com essa definição, se expande ao tradicional conceito de arte e assim é mais fácil descobrir ‘artistas’ dentro do grupo (um com habilidade em games, um piadista, um confeiteiro, etc.).

ME 09

ME 09
O Que Penso Do Meu País E Do Mundo?

Tempo do Dirigente / Aula:
Ao Dirigente:
Atenção às observações iniciais do bloco. .
Atenção à sugestão da próxima aula, pois, se pertinente, será necessário combinar com o grupo a disponibilidade de estender duração da aula para se ver um filme.
Dependendo do assunto levantado, os comentários podem descambar para o negativismo. Cabe ao dirigente contrapor aspectos positivos para ampliar a reflexão/discussão.
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Propiciar conversas sobre o espaço que vivemos.
a) Como O percebo e quais as minhas opiniões;
b) Como conviver melhor? (vizinhança, cidade, país, mundo);
c) Qual meu papel nisso?

ME 10

ME 10
Ser Útil

Recados:
Ao Dirigente / Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco.
O filme “A corrente do bem” é uma boa referência para colaborar nas sugestões para ser mais produtivo para o mundo e propor o poder do exemplo. - Com base nisso, uma sugestão seria combinar com grupo de assistirem o filme, estendendo a duração da aula (usa-se o tempo do dirigente para discutir os itens da aula e partem para o filme). - Pode ser uma boa oportunidade de confraternização estendendo a convivência do grupo para algo além da aula (levar pipoca, etc.).
Ao Expositor:
Atenção às observações iniciais do bloco
Sempre, mas principalmente neste bloco, a postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente / Aula:
Objetivo: Levantar opiniões e discutir formas de ser mais produtivo para o mundo.
a) Como ser?;
b) É bom? Que ganhamos com isso?;
c) Posso? Consigo?

Ciclo Coração

Ciclo Coração

O ciclo seguinte tem por objetivo trabalhar os sentimentos e os modos de sentir, desde Deus, Jesus até o mundo. Contendo 53 aulas, o Ciclo Coração está estruturado em quatro blocos que trabalharão na seqüência: sentir Deus (Evolução do Pensamento Religioso), sentir Jesus próximo a nós (Jesus), sentir a mim mesmo (O Jovem pelo Jovem) e como sentimos o mundo (O Jovem e o Mundo), conforme Tabela 2. Neste ciclo, constam aulas práticas e vivências ao jovem no intuito de propiciar reflexões sobre o crescimento interior, o papel e a participação do jovem no processo de amadurecimento e perante a sociedade.
Este ciclo se encerra com um Exame Espiritual e a preparação para a mudança de ciclo e de conteúdo programático no programa de Mocidade. Aconselha-se o dirigente a preparar a turma para os novos assuntos a serem abordados.

Bloco Evolução do Pensamento Religioso

Bloco Evolução do Pensamento Religioso

Objetivo: É uma introdução aos conceitos internos que temos sobre Deus e como isso age em nossas vidas. Além disso, apresentar idéias sobre a nossa criação espiritual e a destinação de evoluir sempre.

Ao Dirigente: No início do ciclo, os dirigentes devem apresentar os objetivos e a metodologia que serão utilizados. Resumidamente, devem apresentar as aulas que servirão para efetivar este ciclo.

Tempo do Dirigente:
Sentimento a Ser Trabalhado: Interiorização e Ligação com uma Força Superior
Sentimentos Secundários: auto-confiança, fé (acreditar no futuro, pessoas, país), esperança, religiosidade, Deus no meu dia-a-dia, sentido da existência

ME 11

ME 11
Conhecendo e Encontrando Deus em Mim

Recados:
Ao Dirigente:
Em todo novo bloco de aulas, o dirigente deve explicá-lo ao grupo. Nesse caso, também se inicia um ciclo. Assim, o desenvolvimento de amizades e descoberta de afinidades não é mais o foco principal da série de aulas e sim a ‘descoberta’ de sentimentos (palavra chave deste ciclo). Vale a pena pensar em rápido exercício ou reflexão que faça o grupo pensar sobre o quanto o ‘Coração’ é importante para nossa felicidade, dentro do tempo do dirigente;
Esteja atento quanto à visão que cada jovem possui sobre Deus para nortear o expositor das aulas 12 e 13.
Ao Expositor:
É importante colher do grupo sua visão sobre Deus, antes de iniciar as conceitualizações;
A postura na aula deve ser de um coordenador de idéias.

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Em todo novo bloco de aulas, o dirigente deve explicá-lo ao grupo. Nesse caso, também se inicia um ciclo. - Assim, o desenvolvimento de amizades e descoberta de afinidades não é mais o foco principal da série de aulas e sim a ‘descoberta’ de sentimentos (palavra chave deste ciclo). Vale à pena pensar em rápido exercício ou reflexão que faça o grupo pensar sobre o quanto o ‘Coração’ é importante para nossa felicidade, dentro do tempo do dirigente;
Esteja atento quanto à visão que cada jovem possui sobre Deus para nortear o expositor das aulas 12 e 13.

Aula:
Objetivo: Nesta aula a proposta é aproximar intimamente Deus aos nossos corações. Mostrando ao Jovem que a frase “Filho de Deus” é uma realidade diária em nossas vidas
a) A minha percepção de entender Deus em mim;
b) Existência de Deus;
c) Características da Divindade;
d) A Divindade e a sua sabedoria está manifestada em toda a Vida.

ME 12

ME 12
O caminho à Deus através da Religião

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: “... Vós sois o Sal da Terra. Se o sal perder a sua força com que será ele salgado ...”. Autoconfiança
Vamos trabalhar nesta aula no tempo do dirigente o assunto autoconfiança e nada melhor do que a frase de Jesus descrita acima. Porque além de ter total ligação com a aula ela( no sentindo de que Jesus, confiou nas pessoas o poder de transformação no mundo, com isso mostrando que as pesssoas podem melhorar sua vida e o mundo em que vivem) faz com que busquemos realmente a autoconfiança dentro de nós,nos sentindo capazes realmente de transformar o mundo.
O dirigente aqui deve utilizar esta frase e seu objetivo para trabalhar a autoconfiança no sentido de motivação. Fazendo assim que com seu aluno de mocidade comece desde já o poder que tens nas mãos. Deve ser trabalhado também, nesta parte, o propósito de que o sentimento de Deus vem de dentro pra fora e devemos encontrar isso com o tempero que podemos dar no mundo, ou seja percebendo nossos potenciais internos onde encontraremos deus dentro de nós e assim fazendo disso uma maneira externarmos isso para nossas vidas.

Aula:
Objetivo: A proposta da aula é demonstrar como a idéia sobre a Religião é um impulso que o espírito necessita para progredir.
a) A definição sobre Religião;
b) Diferença entre Religião e Religiões;
c) A busca do Homem em entender Deus através da Religião;
d) As grandes Revelações Divinas ao Homem para o seu próprio crescimento.

ME 13

ME 13
As necessidades do Jovem frente à Religião

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: “ Vós sois a luz do Mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte;nem se acende uma luzerna e a põe debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que dê luz a todos os que estão em casa”. – Autoconfiança
Dando continuidade a aula anterior aqui vamos fazer um exercício com os alunos e onde eles podem aqui começarem a perceber Deus no sentido de se sentirem importantes e mais ainda auto confiantes para perceberem suas reais funções e objetivos nesta vida. O dirigente deve usar a frase acima como um alicerce de direcionamento da conversa para que assim ele possa alem de fortalecer os alunos nas suas certezas para assim eles possam perceber a Deus.

Aula:
Objetivo: A proposta da aula é trabalhar a idéia da religiosidade na vida diária do jovem e como ela é importante para bem viver.
a) Importância da religiosidade para o jovem;
b) Materialismo e Espiritualismo;
c) Ser religioso;
d) O comportamento Religioso operando ações positivas na sociedade.

ME 14

ME 14
O Processo da Primeira Revelação

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: “Vós sois Deuses...” – Fé no sentindo de Acreditar “
Finalizando a parte sobre as palavras de Jesus, sobre a capacidade do ser humano, ele trata nesta frase, que faz parte de nós o ‘poder de Deus’. O que se sugere é que o dirigente possa pensar com os alunos o que faríamos se acreditássemos no que somos capazes. Realizações e conquistas enormes ocorreriam... Enfim, a principal motivação aqui seria fazer a turma acreditar e perceber sua fé, sua crença, seu sentimento, aliando isso à capacidade que eles possam transformar isso em algo concreto.

Aula:
Objetivo: Apresentar a grande idéia evolucionária da sobre a Divindade e seu impacto para a Humanidade
a) Abraão é a idéia do Deus Único frente ao Politeísmo;
b) Moisés o grande líder espiritual e consolidador da idéia do Deus Justo.

ME 15

ME 15
A Perseverança de um ideal

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Sentindo Deus no meu dia a dia
O dirigente aqui pode proporcionar à turma a oportunidade de perceberem Deus no dia a dia. - Não só no sentido de perceber a natureza e o ser humano (suas obras), mas também fatos, acontecimentos, e momentos que vivenciamos. A idéia seria diferente dos textos anteriores pois no começo deixamos eles terem percepções internas e a agora vamos proporcionar ao alunos percepções externas sobre Deus.
Seria ideal imaginar um processo racional/exercício onde o grupo passaria, desde o meditar sobre Sua existência, até ‘sentir’ a presença de Deus no nosso dia-a-dia. Com isso, O teríamos mais próximo de nós; mais ‘humano’ ao se preocupar com ‘o pequeno’ (as pessoas).

Aula:
Objetivo: A aula é uma proposta de reflexão ao Jovem sobre a disposição de levar um grande ideal espiritual de progresso, a exemplo de Abraão e dos patriarcas judeus até Moisés
a) Conceituação sobre a “perseverança”;
b) As turbulências que se passa para levar adiante um ideal elevado;
c) O quanto tenho sido perseverante em atingir meus objetivos de vida.

ME 16

ME 16
Lei de Justiça

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Meu dia a dia
Aqui o dirigente encerrará o assunto sobre Deus e sua presença falando com turma, como é o dia a dia deles, digo a vida que cada um leva como eles conseguem realizar a aplicação da vivencia de deus (sal da terra, luz do mundo, deuses) e sentir a presença de deus nas coisas que acontecem normalmente com eles.
Toda esta etapa neste bloco serve para que o dirigente alem de fortalecer a turma e abrir os olhos deles para novas perspectivas sobre deus, eles possam realmente sentir esta presença em todos os momentos de sua vida.

Aula:
Objetivo: A aula vai de encontro em unir as idéias anteriores finalizando o Bloco de forma a apresentar ao Jovem uma visão mais ampla sobre a Justiça e o equilíbrio das forças Divinas
a) A Justiça dos Homens e A Justiça de Deus;
b) Lei Universal de Justiça;
c) A vivência sobre a Lei Universal de Justiça.

Bloco Jesus

Bloco Jesus

Objetivos: este bloco tem por objetivo aproximar a figura e os ensinamentos de Jesus para o cotidiano do jovem. Para isto, deve oferecer subsídios e ensinamentos morais transmitidos por nosso Amado Mestre.
Todas as aulas têm de mostrar a grandeza do nosso Mestre sem, contudo, colocá-lo como uma figura inatingível. Deve-se enfatizar que os conceitos morais necessários à humanidade estão contidos nos evangelhos e na vida do nosso Mestre.

Metodologia: Este bloco está subdividido em duas partes, tendo sua transição pela aula Descobrindo-se. Na primeira parte, procura-se apresentar a biografia e os ensinamentos morais de Jesus, com aulas sobre o Sermão do Monte, o Amor, entre outras.
Deve-se aproximar a figura e os ensinamentos do Mestre para o cotidiano do jovem para que perceba o quão próximo e brilhante foi e é nosso Mestre. Mostrar ao jovem a humanidade de Jesus, seu prazer pela vida e pela convivência com todos, desde os excluídos pela sociedade até as lideranças religiosas, seu carinho, afeto e respeito pelos sentimentos humanos e acima de tudo a compreensão e amor quando o ser humano erra. Mostrar ao jovem que Jesus deve ser nosso Amigo e sempre que hesitarmos buscar em sua figura e ensinamentos o amparo necessário. Isto deve estar presente em todas as aulas e enaltecido em aulas como Eu e Jesus e Amar ao Próximo como Jesus nos amou, por exemplo.
A segunda parte caracteriza-se por apresentar conceitos espíritas exemplificados por Jesus.
Neste bloco, estão contidos ensinamentos espíritas previamente vividos e transmitidos por Jesus: conceitos como reencarnação, pluralidade dos mundos, mediunidade, entre outros. No entanto, tais conceitos estão contidos dentro da vida e dos ensinamentos de Jesus e o expositor deverá abordá-los neste sentido. Muito mais do que oferecer subsídios dentro da doutrina espírita, estes tópicos devem estar enquadrados dentro dos ensinamentos e da vida do Mestre. Por exemplo, ao falarmos de Mediunidade, a importância tem de ser os ditos “milagres” efetuados por Jesus e a predição e vivência dele para um conceito como a Mediunidade.

Ao Dirigente: Propor um exercício de renovação que acompanhará o jovem no decorrer deste bloco.

Tempo do Dirigente:
Sentimento a Ser Trabalhado: Amor
Sentimentos Secundários: trazer do grande para o cotidiano, trazer frases provocativas para reflexão
- conviver com a diferença, perdão (você tem inimigos, quem é mais sincero: quem gosta ou quem não gosta de mim), estudo do evangelho (pegar frases do evangelho), reflexão de seu cotidiano, Mocidade como auto-conhecimento, dificuldades de amar, de perdoar, o bem não deve ser tímido, início pelas dificuldades, tolerância, convivência, fazer a diferença, qual a minha marca no mundo.


Parte 1

Objetivos: apresentar a biografia do Mestre, sua importância para a Humanidade e principalmente para nossas vidas.

Ao Dirigente: Ao final da primeira parte do bloco, há uma atividade prática que consistirá em um Evangelho no Lar na casa de um dos participantes da turma. Para que isto ocorra, desde o início do bloco, já deve ser explicado o que irá acontecer e marcado antecipadamente com a turma.

ME 17

ME 17
Preparação da Vinda de Jesus

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O dirigente deve apresentar os objetivos e as vivências que terão no decorrer deste bloco. Instigar os alunos sobre o momento peculiar que viverá ao conversar sobre a figura do Mestre Jesus. O dirigente deve apresentar os temas das aulas, as oportunidades de aprendizagem que terão, bem como as aulas práticas na qual a turma passará, inclusive o Evangelho no lar. (vide obs).
Sensibilizá-los para a história de vida de cada jovem, a qual estará sendo construída e deve ser pautada na figura e nos ensinamentos de Jesus. Aproveitando o tema da aula, que tratará sobre a preparação cuidadosa da Espiritualidade Superior para a vinda do Messias, apresentar os companheiros espirituais que zelam por nós e estão vibrando pelo nosso bem estar.
Obs: Evangelho no Lar: o final da primeira parte do bloco, há uma atividade prática que consistirá em um Evangelho no Lar na casa de um dos participantes da turma. Para que isto ocorra, desde o início do bloco, já deve ser explicado o que irá acontecer e marcado antecipadamente com a turma. Antes disso, o Dirigente deve estar atento desde o ciclo Amizade nas questões familiares (religião diferente, desconhecimento, etc.) para evitar qualquer dificuldade quando dessa proposta. Dependendo do caso, ligue para os pais, visite-os,apresentem-se e expliquem as propostas do grupo, crie uma oportunidade para os pais conhecerem a Casa, etc... E, caso ainda diante de alguma dificuldade, poderia propor que o evangelho fosse na sua própria Casa.

Aula:
Objetivos: apresentar a necessidade da vinda do Mestre, o amparo e a preparação da Espiritualidade para sua jornada terrena.
Metodologia: esta aula introdutória deve abordar prioritariamente a missão do Mestre. Para tanto, faz-se necessário a apresentação de um panorama histórico (a condição moral da sociedade da época, os ensinamentos existentes) e a predição e preparação da vinda do Mestre pela vida e ensinamentos de profetas, entre os quais se destaca João Batista.
a) Missão: apresentar a condução direta da Espiritualidade na vinda do Mestre e o projeto de transformação de sentimentos proposto e vivenciado por Jesus;
b) Momento histórico: apresentar a sociedade da época, com seus costumes e necessidades e a necessidade de transformação moral que urgia na época;
c) João Batista: apresentar sua importância no preparo para a Seara do Mestre e sua relação com os ensinamentos e a vida de Jesus;
d) Nascimento: apresentar a preparação espiritual e o momento do nascimento do Mestre como concretização deste plano redentor; este tópico não deve se ater a conceitos e discussões como a virgindade de Maria e ao corpo do Mestre.

ME 18

ME 18
Biografia de Jesus

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: o tema central a ser tratado pelo dirigente deve ser: Respeito ao próximo, sua vida e características. Tal discussão vem de encontro ao objetivo e tema da aula, na qual tratará sobre a biografia do Mestre, em que deve ser enfatizado o respeito as diferenças pessoais. Incentivar ao jovem a refletir sobre uma pessoa ou situação em que foi necessária a compreensão do próximo. Posteriormente, indagar o jovem sobre uma pessoa que têm dificuldades e problemas de relacionamento e qual mudança de atitude se faz necessária para uma melhor convivência.

Aula:
Objetivos: apresentar a biografia de Jesus, sua preparação minuciosa para os anos de vida pública e os principais fatos ocorridos durante seu ministério.
Metodologia: esta aula deve abordar a humanidade e o prazer de Jesus em viver entre os homens. Deve abordar os principais fatos ocorridos durante sua vida, atendo-se principalmente à preparação do Mestre para sua vida pública e os anos de ensinamentos. Apresentar a vida de Jesus como uma grande escola da existência. Deve-se atentar para não invadir aulas posteriores e sim oferecer um panorama da biografia do Mestre.
a) Infância: abordar os fatos principais da infância de Jesus e os que denotavam suas peculiares características, como por exemplo, Jesus no Templo;
b) Os Essênios: abordar a importância e a contribuição dos essênios para a preparação da vida pública do Mestre;
c) Vida Pública: abordar os principais fatos e características mostradas por Jesus em seus anos de vida pública até a crucificação.

ME 19

ME 19
Há muitas moradas na casa de meu Pai

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O dirigente deve contrapor o sentimento de amor pelo de ciúmes e possessividade. Questionar sobre a definição destes sentimentos: o que é ciúme e possessividade? Quando sentimos ciúmes (desde pelo nosso companheiro de relacionamento, pela nossa família, ou por bens materiais), se tal sentimento significa amor?
Comentar a frase: quem ama têm ciúmes. Isto é verdade? Precisamos ter ciúmes ao amar?
Concluir a reflexão com a discussão de o quanto o sentimento de ciúmes e possessão expressa nosso orgulho, dependência excessiva e baixa auto-estima, ao precisar desesperadamente de alguém para nos sentirmos bem.
Solicitar que reflitam no decorrer desta semana, em que momento ou situação sentimos ciúmes e não conseguimos conter nosso sentimento.

Aula:
Objetivos: apresentar a predição de Jesus para os diversos planos espirituais.
Metodologia: esta aula deverá apresentar dentre os ensinamentos de Jesus o conceito de planos espirituais e as muitas moradas na casa de meu Pai. Apresentar o conceito da condução planetária de Jesus como governador planetário deste planeta, conduzindo a Humanidade e os diversos planos espirituais. Por fim, o conceito de Justiça Divina, onde cada espírito encontra-se no plano espiritual de acordo com sua evolução moral.
a) Planos espirituais: apresentar os ensinamentos do Mestre que revelavam os diversos planos espirituais e o conceito de vida no plano espiritual; apresentar as características dos planos espirituais (colônias, umbrais, crostas);
b) Justiça de Deus: cada espírito se encontra no plano que sua evolução (condição moral) permite;
c) Jesus como Governador Planetário: a condução planetária de Jesus e a supervisão e amor de Jesus nos diversos planos.

ME 20

ME 20
Jesus Genial, Pedagogo

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Continuando a discussão do tempo do dirigente da aula anterior, contrapor o sentimento de amor pelo de paixão e apego. Quais as diferenças existentes? Como o jovem lida com tais sentimentos, se consegue discernir sobre tais diferenças. Segundo Hammed [1], a discussão por freqüência por motivos banais, vivendo entre crises temperamentais e de falta de compreensão, retrucando as ofensas, não se trata de amor, mas de paixão ou simples desejo.

Aula:
Objetivos: apresentar a atualidade da vida, figura e ensinamentos de Jesus.
Metodologia: esta aula tem por intuito aproximar os ensinamentos passados por Jesus há mais de dois mil anos para os dias atuais. Os ensinamentos de Jesus abalariam os ensinamentos da psiquiatria, da psicologia, da pedagogia, da medicina, da administração, entre outras ciências. Deve-se apresentar a liderança de Jesus e a transformação de sua vida em um laboratório para seus ensinamentos. Era um excelente contador de histórias e não perdia uma oportunidade de ensinar e revolucionar todos a sua volta.
a) Personalidade de Jesus: apresentar as facetas e a grandiosidade da personalidade de Jesus, sendo um excelente contador de história, um vendedor de sonhos (da imortalidade, da felicidade plena, entre outras), um incentivador da inteligência humana, um questionador e incentivador da transformação interior;
b) Atualidade da Figura de Jesus: mostrar que os conceitos e ensinamentos do Mestre irão ser sempre atuais e podem servir de fundamento para nossas ciências e renovação interior.

ME 21

ME 21
Parábolas

Aula:
Objetivos: apresentar Jesus como um grande contador de histórias e a universalidade destes ensinamentos.
Metodologia: muito mais importante do que contar as parábolas, deve-se ater ao fato da explicação o porquê contar histórias para ensinar, como Jesus utilizava dos fatos vividos por todos para reflexões e transformações interiores. Devem-se atualizar estes ensinamentos para o cotidiano do jovem, mostrando que nas parábolas estão subsídios morais para a vida.
a) Explicar o que são parábolas;
b) Jesus como contador de histórias: por que Jesus falava em Parábolas?; contar história como uma faceta da genialidade (inteligência) de Cristo, que aproveitava os fatos vividos pelos homens como momento de reflexão interior;
c) Universalidade e Atualidade dos ensinamentos: aproximar os ensinamentos trazidos pelas parábolas para o cotidiano do jovem.

ME 22

ME 22
Eu e Jesus

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Fazer o jovem refletir sobre nossas potencialidades e características positivas. Propor um exercício de auto-conhecimento, no qual as características positivas do jovem se sobressaiam. Incentivá-los a vivenciar tal sentimento no decorrer desta semana.

Aula:
Objetivos: aproximar a personalidade de Jesus, tornando-o nosso Amigo e espelho no qual devemos descobrir nossas qualidades.
Metodologia: como o título da aula mostra, deve-se tornar Jesus muito próximo ao jovem, fazendo dele nosso amigo. Para isto, procurar e enfatizar a figura de Jesus como alguém que amava sua humanidade e sua vida. Enaltecer as qualidades do jovem e faze-los entender que podem descobrir suas potencialidades a partir da figura do Mestre.
a) Descobrindo minhas qualidades a partir de Jesus: aproximando do jovem, apresentar a perspectiva de que temos e podemos descobrir nossas qualidades (perdão, amor, carinho, afeto, respeito, serenidade, entre outras) na vida do Mestre;
b) Jesus fora da Cruz: a figura de Jesus que deve permanecer tem de ser a próxima a nós, a do Cristo consolador;
c) Jesus era uma pessoa que amava sua humanidade: enaltecer o amor pela vida, pelo convívio e formação de amizade, o respeito ao próximo assim como Jesus vivenciou.

ME 23

ME 23
Amar ao próximo como Jesus nos amou

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Esta aula pode abranger o tempo do dirigente, aproveitando o tema desta aula como uma reflexão de auto-amor. O dirigente deve continuar as discussões das aulas anteriores, dando subsídios para novas reflexões e direcionamentos.
Para reflexão: Amar não significa esperar que alguém nos satisfaça todos os anseios e necessidades que só cabe a nós satisfazer.

Aula:
Objetivos: apresentar o amor ensinado e vivenciado pelo Mestre como uma realização possível de ser cultivado em nossas vidas.
Metodologia: O mestre queria nos ensinar a principal arte da inteligência: a arte de amar. Para aprendê-la é necessário cultivar a tolerância, a capacidade de perdoar e inúmeros outros sentimentos. O amor renova as esperanças, reanima a alma, reaviva a juventude da emoção.
Esta aula deve abordar o amor e a necessidade de amar como os ensinamentos e vivências do mestre. Propiciar reflexões sobre como o jovem ama, quais os sentimentos que julgam importantes para o amor e como Jesus nos ensinou e vivenciou tal sentimento.
a) O que é o amor?: apresentar o amor possível de ser vivenciado apresentado pelo Mestre, um amor que perdoa, que respeita, que nos torna felizes e serenos;
b) Como eu amo? Quem eu amo?: propiciar reflexões sobre como amamos, de que modo expressamos nosso amor para quem amamos;
c) O amor é o que o amor faz: discutir sobre os sentimentos necessários para demonstrar o amor;
d) O Jesus faz por nós: devemos amar como Jesus, amar a vida como Jesus nos mostra;
e) Amor na prática: para finalizar a aula, propõe-se um exercício de amor na prática como, por exemplo, escrever uma carta, abraçar e demonstrar amor, afeto e respeito ao próximo.

ME 24

ME 24
Sermão do Monte

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Comentar sobre a aula prática ao final desta parte. Apresentar os objetivos do Evangelho no Lar, sua metodologia e importância. Após explicações sobre a prática do Evangelho no Lar, questionar aos alunos quem gostaria de sediar este momento tão importante da turma que será o Evangelho no Lar na casa de um jovem.

Aula:
Objetivos: O objetivo desta aula em si não é comentar e estudar as passagens que Jesus relatou no sermão do monte e sim, buscar entender a construção e o discurso que Jesus fez para o chamamento das pessoas, para o que ele estava dizendo. Não apresentar passagem por passagem, mas entender o contexto total do discurso construído no sermão do monte, ou seja, como ele tocou , envolveu e fortaleceu as pessoas ali que escutavam suas palavras.
Metodologia: O mestre fez as pessoas pensarem, refletirem e, acima de tudo, motivou-as, instruindo-as, consolando-as, fortalecendo-as, mostrando um caminho. Um discurso perfeito, que a cada momento tocava as pessoas de maneiras diferentes e objetivas, a construção disso tudo, a ordem das palavras, e das frases ditas, faz com que vejamos o sermão do monte mais que um sermão, mas sim algo que é sentindo no coração, refletido na mente, transformando nosso interior, nos fazendo buscar soluções práticas.
Apresentação inicial do sermão: Narrativa, sobre o tempo a hora, as pessoas, o ambiente em que Jesus estava para começar a dizer o Sermão.

ME 25

ME 25
Bem-aventurança na prática

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O tema central desta discussão deve ser uma reflexão de nosso cotidiano sobre situações em que expressamos nosso amor e onde não conseguimos amar. Quais as dificuldades encontradas? As diferenças entre as situações? As pessoas envolvidas?
Para a aula prática, definir o local e a data da aula, incentivando os alunos a participar. Caso o dirigente perceba a inviabilidade de um aluno ceder seu lar para a realização desta aula, deve ceder sua própria casa.

Aula:
Objetivos: apresentar a atualidade das bem-aventuranças para a vida do jovem.
Metodologia: devem-se contextualizar as bem-aventuranças, explicando-as brevemente. O foco principal da aula deve aproximar os ensinamentos contidos nelas para a atualidade do cotidiano do jovem e a relação delas com suas vidas
a) Explicação acerca das Bem-Aventuranças;
b) A critério do expositor e/ou dirigente, escolher uma(s) bem-aventurança(s) e discutir no âmbito do jovem: como vivenciar esta bem-aventurança, relação com nossas vidas.

ME 26

ME 26
Pai Nosso

Recados:
Ao Dirigente: incitar os alunos a fazerem preparação e vibração.

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: incitar os alunos a fazer preparação e vibração. Para isto, podem se fazer necessárias explicações sobre a preparação e vibração. Caso seja necessário, oferece um roteiro de suporte, explicando que acima de tudo, a prece deve ser feita com amor.
Terminar as definições para a realização da aula prática.

Aula:
Objetivos: apresentar a importância e necessidade da prece e oração e explicar os ensinamentos contidos na prece do Pai Nosso.
Metodologia: propiciar momentos de reflexão sobre a importância da prece como instrumento de consolidação da fé e tendo de estar presente no cotidiano do jovem. Apresentar os momentos de prece de Jesus e o modo como se unia ao Pai.
a) Eu oro? Como? Há regras?: momento de discussão onde o jovem deve expressar seus sentimentos com relação a prece;
b) Necessidade da Fé como sustentação pessoal: enaltecer a importância da fé que deve nortear nosso cotidiano e nossa vida;
c) Importância da prece e do Pai Nosso: como consolidador da fé, apresentar a importância da prece, em especial, a do Pai Nosso;
d) Explicações sobre o Pai Nosso: apresentar a atualidade e os ensinamentos contidos em cada frase do Pai Nosso.

ME 27

ME 27
Aula Prática

Recados:
Solicitar aos alunos que tragam fotos, objetos pessoais, ou algo que o represente para caracterizar seu caderno de temas.


Aula:
Objetivos: apresentar um momento de vivência do evangelho do Mestre.
Metodologia: deve-se marcar antecipadamente com a turma a realização do Evangelho no Lar na casa de um dos participantes. Feito isto, a aula consistirá em um Evangelho no Lar, sendo incentivados a comentar sobre o tema lido e a realizar as preces de preparação e vibração.
Esta deve ser uma vivência equivalente a um Evangelho no Lar, onde deverão ser explicadas as regras para sua realização e ao final incentiva-los a realizar em seus lares.
a) Evangelho no Lar na casa de um participante da turma.

ME 28

ME 28
“Descobrindo-se”

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Esta aula deve ser dada pelo dirigente da turma, por ser um momento significativo e de reflexão interior e união do grupo. Tecer comentários sobre a realização do Exame Espiritual, os sentimentos vividos, as impressões e vivências.
Aproveitando a oportunidade em que a turma encontra-se em um momento de reflexão interior, o dirigente deve introduzir o Caderno de Temas como instrumento de auto-conhecimento e renovação para ajuda ao próximo.
Para tanto, o dirigente deve levar cadernos suficientes para o número de alunos ou solicitar previamente que cada um traga seu próprio caderno.
Incentivar os alunos a caracterizar seu caderno de temas, preenchendo-o com características pessoais, gostos, sonhos, cotidiano, o que o representar.

Aula:
Objetivos: apresentar os sentimentos vivenciados pela aula prática de Evangelho no Lar e apresentação da proposta de continuidade de renovação interior através do Caderno de Temas.
Metodologia: em um clima de ameaça zero, propiciar um momento de reflexão sobre os sentimentos vividos no Evangelho no Lar e no processo de renovação interior proposto no decorrer deste bloco. Para isto, podem-se rever os ensinamentos do Mestre e propiciar questionamentos íntimos acerca da vida do jovem. Para finalizar a aula, propõe-se a continuidade da reflexão sobre as atitudes do jovem por intermédio do Caderno de Temas.
a) Sentimentos acerca do Evangelho no Lar: sempre em um clima de ameaça zero, quais os sentimentos e considerações do jovem e da turma sobre a aula prática;
b) Momento de discussão acerca do exercício de renovação proposto: reflexões sobre as considerações do jovem sobre o exercício proposto no início do bloco e acerca das aulas e ensinamentos do Mestre;
c) Com esse sentimento de evangelização muito vivo, de auxilio ao próximo, de saber que o jovem pode auxiliar alguém, oferecemos uma ferramenta para que ele possa se conhecer, reconhecendo suas qualidades e suas dificuldades.
Parte 2

Objetivos: apresentar conceitos espíritas vivenciados e ensinados por Jesus e incentivá-los a ser um dos continuadores da propagação do Cristianismo.

Ao Dirigente: ao final da segunda parte do bloco, há uma atividade prática que consistirá na participação ou elaboração de um trabalho social, seja mantida pela casa ou qualquer outra instituição, ou caravanas de evangelização e auxílio. Para que isto ocorra, desde o início do bloco, já deve ser explicado o que irá acontecer e marcado antecipadamente com a turma e com a casa espírita para a realização deste trabalho.

ME 29

ME 29
Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: o dirigente deve lidar com o sentimento de Perdão a si mesmo. Propiciar um momento de reflexão sobre a cobrança exagerada e o perfeccionismo que porventura tenham, a aceitação de nossas próprias limitações.
Tal sentimento servirá como base para o ato de perdoar ao próximo.

Aula:
Objetivos: apresentar o conceito de reencarnação com base nos ensinamentos do Mestre Jesus.
Metodologia: a aula tem por finalidade abordar a moral envolta no conceito de reencarnação. Para que isto ocorra, devem-se citar exemplos ditos por Jesus antevendo a necessidade da reencarnação para compreendermos nossa vida e a grandiosidade de Deus.
a) Jesus prediz a reencarnação: é necessário nascer de novo para alcançar o reino dos Céus, citar exemplos e vivencias do Mestre que denotam este ensinamento;
b) Reencarnação: abordar a finalidade da reencarnação;
c) Implicação moral da reencarnação: leis reencarnatórias no sentido moral (citar o porquê do esquecimento, por exemplo);
d) Evolução do espírito: conceito de reencarnação como fundamento para a evolução do espírito.

ME 30

ME 30
Curas e Milagres de Jesus

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: como objetivo desta discussão, deve-se ater a discussão sobre o sentimento de Perdão ao próximo. Incitá-los a comentar momentos que demonstraram o perdão para com um familiar, amigo, companheiro afetivo. A partir de tais vivências, questionar quais atitudes tomadas, quais os sentimentos vivenciados no momento. Questionar a diferença entre perdoar e esquecer.
Aproveitar o caderno de temas para que escrevam, ou representem como desejarem, a situação que exerceram o perdão. (TEMA 1)

Aula:
Objetivos: apresentar os milagres do Evangelho como uma demonstração da existência da Mediunidade.
Metodologia: esta aula deve enfocar os milagres do Evangelho e apresentar sua correlação com a Mediunidade. Deve apresentar explicações para estes milagres e a necessidade de compreendermos e da existência da Mediunidade na humanidade,
a) Os milagres do Evangelho: apresentar os milagres realizados por Jesus e o domínio do Mestre sobre a manipulação de fluidos, compreensão das leis divinas;
b) Caracteres dos Milagres: apresentar explicações e a necessidade de compreender a Mediunidade;
c) Relação com a Mediunidade: qual a interface destes milagres com a Mediunidade, quais mediunidades os milagres evidenciam.

ME 31

ME 31
Jesus, eu e os espíritos

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Aproveitando a discussão da aula, que os fará refletir sobre a interferência do plano espiritual em nossas vidas e o controle que devemos ter perante nossas atitudes, questioná-los sobre nossa responsabilidade perante nossos atos. Somos responsáveis? Perante nossa família, conosco mesmo? Assumimos nossos erros e nos perdoamos?
Para a próxima semana, solicitar que utilizem o caderno de temas para expressar sua opinião sobre o seguinte texto (adaptado do livro O Pequeno Príncipe):
“- Que quer dizer ‘cativar’?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa ´´criar laços``.
- Exatamente - disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nos teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não tem muito tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existe loja de amigos, os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas.” – (TEMA 2)

Aula:
Objetivos: apresentar a interferência dos espíritos no mundo material e em nossas vidas por intermédio da vida e vivências de Jesus e incentivar os jovens a nortear os pensamentos e sentimentos para os ensinamentos do Mestre.
Metodologia: ao apresentar as vivências do Mestre em “expulsar os demônios”, deve-se apresentar a interferência dos espíritos no mundo material e em nossas vidas. Apresentar a existência de mentores e anjos-da-guarda e oferecer ensinamentos para que o jovem possa estar sempre de acordo com a espiritualidade superior.
a) Jesus expulsando os demônios: citar fatos e ensinamentos do mestre que exemplificam a capacidade do Mestre perante os espíritos inferiores;
b) Interferências dos espíritos no mundo material e em nossas vidas: como e quem interfere;
c) Mentores, anjos-da-guarda: apresentar a existência deles e sua necessidade;
d) Eu posso expulsar meus “demônios”: sendo responsável por meus pensamentos e atos e devendo contribuir com os espíritos amigos.

ME 32

ME 32
Cristianismo Primitivo

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Os alunos devem apresentar o caderno de temas. Posteriormente, o dirigente deve trocar os cadernos, de modo que cada participante leia o tema de outro. Apresentar as impressões sobre o tema e continuar a discussão sobre a responsabilidade perante nossos atos e o que cativamos.
Este deve ser um momento de confiança plena, em que o respeito deve nortear as atitudes.

Aula:
Objetivos: apresentar o ambiente espiritual e histórico do Cristianismo após a vinda do Mestre.
Metodologia: esta aula deve enfocar o ambiente espiritual e histórico do Cristianismo primitivo. Muito mais do que contextualizar historicamente, esta aula deve apresentar os questionamentos dos apóstolos, as perseguições sofridas e os sentimentos que precisaram cultivar para propagar os ensinamentos do Mestre.
a) Ambiente histórico e espiritual: apresentar a sociedade e o mundo após a vinda do Mestre;
b) Discussões entre os Apóstolos: momentos de questionamentos entre os apóstolos e trazer ao jovem que o Cristianismo foi propagado por seres humanos que sofrem e passíveis de falhas;
c) Perseguições: contextualizar o que os apóstolos tiveram de enfrentar para propagar os ensinamentos do Mestre;
d) Mistura com outras religiões: os apóstolos e a sociedade da época estavam permeados de outras culturas e religiões, sejam gregas, judaicas, entre outras.

ME 33

ME 33
Apóstolos: Grandes Continuadores do Cristianismo Primitivo

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Como introdução ao tema da aula, o objetivo deste tempo do dirigente será a reflexão sobre a frase que O Bem não deve ser tímido. Quando nos abstemos de praticar o bem e expressar nossas opiniões e características positivas por estarmos em um grupo?
Paralelo a isto, o dirigente deve marcar a visita a um trabalho social desenvolvido, seja por uma casa espírita ou não. Pode-se indagar a turma qual trabalho gostaria de conhecer e participar. Nas próximas aulas, o dirigente deve apresentar e explicar os objetivos do trabalho que visitarão.

Aula:
Objetivos: apresentar a vida de continuadores do Espiritismo como exemplos de transformação e vivência dos ensinamentos do Mestre.
Metodologia: fica a critério do expositor escolher os continuadores do Cristianismo para apresentar aos jovens como exemplos de renovação interior. Deve-se tomar cuidado para que a aula não seja exclusivamente histórica e sim utilizar de suas vidas para ensinamentos morais.
a) Abordar continuadores do Cristianismo Primitivo: O expositor deve estar livre para escolher entre abordar um destes continuadores ou fatos da vida de todos. Como sugestão, pode-se abordar os apóstolos, Maria, Paulo de Tarso.
b) Exemplos de Transformação: este deve ser o foco principal da aula, onde devem ser apresentados os sentimentos que tiveram de cultivar para propagar o Cristianismo.

ME 34

ME 34
Sendo um Apóstolo do Cristo

Tempo do Dirigente: Esta aula deve abranger o tempo do dirigente.

Aula:
Objetivos: incentivá-los a vivenciar o Evangelho do Mestre através do trabalho cristão.
Metodologia: esta aula deve ser um grande incentivo à vivência do Evangelho do Mestre e a demonstração da necessidade de ter sua vida norteada por ensinamentos cristãos. Deve-se enaltecer a necessidade de exemplificar o evangelho por meio de nossas atitudes, pensamentos e do trabalho cristão. Apresentar a situação do evangelho nos dias atuais como a necessidade de trabalhar.
a) A Força do Exemplo: propiciar ao jovem um momento de vivência do Evangelho e enaltecer a necessidade de exemplificar os ensinamentos aprendidos.
b) O evangelho nos dias atuais: apresentar a situação do evangelho e qual o nosso posicionamento perante tais fatos;
c) Trabalho cristão sem ostentação: que a mão esquerda não saiba o que faz a direita, incentivando-os ao exemplo.

ME 35

ME 35
A Casa Espírita – Trabalho Social

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: como idéia central a ser desenvolvida está a oportunidade que temos de Fazer a Diferença. Questionar sobre em que momentos nossas atitudes, palavras ou sentimentos colaboraram para outra pessoa ou modificou uma situação. O que sentimentos ao fazer isto?
O dirigente deve acertar as últimas pendências e marcar a visita ao trabalho social com a turma.

Aula:
Objetivo: Dar um panorama da organização e funcionamento das atividades de cunho social que a Casa realiza e outras possibilidades existentes nas demais entidades
Metodologia: após incentivar o jovem ao exemplo e trabalho cristão, apresentar quais trabalhos a casa espírita apresenta como exemplos e possibilidade de trabalhar na seara do Mestre. Muito mais do que uma simples apresentação teórica, apresentar a necessidade da existência de tais trabalhos na casa espírita que auxiliem a sociedade e contribuam para a propagação dos ensinamentos do Mestre.
a) Trabalhos sociais que a casa possui: a apresentação destes trabalhos pode estar permeada de depoimentos de assistidos e trabalhadores dando depoimentos de com qual trabalho modificou sua vida;
b) Trabalhos sociais de outras entidades, espíritas ou não: quais as possibilidades de trabalhos nos quais o jovem pode participar; sugere-se apresentar trabalhos sociais que sejam possíveis de participar e de fácil acesso ao jovem;
c) Proposta das caravanas de evangelização e auxílio: possibilidade de levar o Evangelho do Mestre.

ME 36

ME 36
A Casa Espírita – Trabalho Social – Visitação

Aula:
Objetivos: Organização, realização e avaliação de uma visita a um trabalho social.
Metodologia: a turma deve participar e colaborar para um trabalho social. Pode-se estimular o grupo a conhecer também trabalhos que a Casa não realiza. É interessante criar a possibilidade que a turma não seja uma expectadora do(s) trabalho(s) a ser(em) visitado(s), mas que possa colaborar, de alguma forma, externando sua força e dinamismo. Parece propício o momento para o dirigente meditar com o grupo se estariam maduros para se integrar/criar um trabalho social.
a) Realização de uma visita a um trabalho ou acompanhamento a um trabalho de caravana;
b) Impressões e comentários: de vital importância o conhecimento das impressões da turma para aquele trabalho.

ME 37

ME 37
Revisão

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: propiciar um momento de reflexão sobre Qual a minha marca no mundo. Questioná-los sobre qual o seu posicionamento e planejamento futuros que colaborarão para a vida do próximo e da sociedade.
Para isto, sugere-se utilizar o caderno de temas, a ser feito na própria aula, sobre sua marca no mundo. -(TEMA 3)

Bloco O Jovem pelo Jovem

Bloco O Jovem pelo Jovem

Objetivos: Neste bloco, convida-se o aluno para compreender - dentro de uma visão biopsicosocial e espiritual - a atmosfera que rodeia a adolescência, não através de rótulos desgastados como ser problemático, inacessível e conturbado, como muitos o fazem.

Metodologia: cada aula abordará um dos aspectos que envolvem o cotidiano e o sentimento do jovem, como a percepção de seu corpo e sexualidade, relacionamentos e interação, identidade e família. As aulas são intimistas, não devendo ser moralistas nem doutrinadoras. O jovem no transcorrer do tempo deve ser capaz de compreender melhor seus sentimentos e sua interação com a sociedade por serem aulas focadas em sua intimidade. O dirigente deve atentar e incentivar que o jovem olhe para dentro de si, deixando-o a vontade para expressar seus sentimentos.

Bibliografia teórica para o Bloco: [32]; [33]; [34]; [35]; [36]; [37]; [38]; [39]

Inteligência emocional- e a arte de educar nossos filhos - John Gottman
Desenvolvimento e personalidade da criança; Paul Henry Mussen, John Janeway Conger, Jerone Kagan, Aletha Carol Huston, Ed. Harbra
O adolescente em desenvolvimento; Antonio Carlos Amador Pereira, Ed. Harbra
Os Direitos dos Pais - construindo cidadãos em tempos de crise; Tânia Zagury, Ed.Record
Limites sem traumas- construindo cidadãos; Tânia Zagury, Ed. Record
O que toda criança gostaria que seus pais soubessem; Lee Salk, Ed. Círculo do Livro
Descobrindo Crianças; Violet Oaklander; Ed. Summus
A busca do símbolo- conceitos básicos de psicologia analítica; Edward C. Whitmont, Ed. Cultrix

Tempo do Dirigente:
Sentimento a Ser Trabalhado: Aceitação
Sentimentos Secundários: mudança, descobertas, transformação, desafios, medo do desconhecido e da solidão, coragem (agir com coração), o que nos entristece, como colocar minha opinião religiosa, como vivenciar o bem nas minhas atitudes, aceito o próximo como meu irmão, aceitação das minhas qualidades e defeitos, consigo crescer com meus defeitos e qualidades, o que sente falta para se tornar completo, frente os meus conflitos externos e o que me falta (busca por um corpo perfeito, uma roupa, ser menos tímido) o que faz feliz.

ME 38

ME 38
Adolescência

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O dirigente deve apresentar os objetivos a serem trabalhados pelas aulas para este bloco, os assuntos e a temática que permeará o bloco O Jovem pelo Jovem. Deve também apresentar o sentimento a ser discutido pelo dirigente: Aceitação. Iniciar as discussões sobre o sentimento de Aceitação, de nossas atitudes, sentimentos, pensamentos e exterior. Somos verdadeiramente o que sentimos; os sentimentos revelam nosso desempenho no passado, nossa atuação no presente e nossa potencialidade no futuro.

Aula:
Objetivos: propiciar um momento em que o jovem pode expressar seus sentimentos sobre o que é ser adolescente.
Metodologia: esta aula introdutória tem por finalidade propiciar um momento de discussão sobre o que é ser adolescente, sendo um momento de vida plena em que o jovem pode externar seus sentimentos sobre tal assunto. Atentar para não adentrar as aulas seguintes, sendo esta apenas uma aula introdutória.
a) Quem sou eu?: discussão acerca de como o jovem se vê, quais os sentimentos, pensamentos e desejos que têm;
b) Como é para mim ser adolescente?: como o jovem está vivenciando ser adolescente, quais as dificuldades e felicidades encontradas;
c) O quê o mundo quer de mim? O que quero do mundo; quais as perspectivas que tenho do mundo e quais as pressões e desejos que sofro.

ME 39

ME 39
Adolescência na Sociedade

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O tema central desta discussão deve ser Medo. Procurar com que a turma reflita sobre o quanto tal sentimento está presente em suas vidas, do que tem medo (da solidão e do desconhecido por exemplo), como agem quando tomados por tal sentimento. Fazer com que a reflexão seja positiva, ressaltando os sentimentos e atitudes positivas que temos que nos previnam do medo. O resultado do medo em nossas vidas será a perda do poder de pensar e agir com responsabilidade.

Aula:
Objetivos: propiciar reflexão sobre o papel que o jovem exerce dentro da sociedade e a necessidade de um posicionamento ativo.
Metodologia: esta aula deve ser conduzida de maneira que os jovens possam expressar seus sentimentos e anseios perante a sociedade. Devem ser conscientizados da importância de desenvolverem a autonomia e a oposição do ser pelo ter. Apesar de não ter de ser moralista, devem também refletir sobre o papel que exercem dentro da sociedade e qual o posicionamento que devem ter.
Embasamento Teórico: Uma grande conquista desse período é a capacidade de pensar em termos abstratos e o pensamento hipotético. Aqui, pela primeira vez, o jovem é capaz de pensar independentemente da percepção imediata e da vivencia de uma experiência, ocorrendo o pensamento hipotético-dedutivo, onde a partir de uma situação, levantam-se hipóteses que serão avaliadas e a partir daí tentar deduzir conclusões.
Ele se torna capaz de fazer questionamentos, julgamentos, flexibilizar as regras, analisar criticamente os sistemas sociais, conceber doutrinas filosóficas e compreender pesquisas.
Qualquer nova aquisição causa desequilíbrio interno e com a conquista do pensamento abstrato não poderia ser diferente, o pensamento se abre de tal modo que o adolescente se surpreende com a imensidão de questionamentos que brotam dentro de sua mente, ele se vê questionando pontos antes nunca pensados, do tipo: Quem sou eu?
Devido a isso, apresentam necessidades de exercitar essa nova conquista cognitiva que se manifestam através da oposição. Neste caso, as primeiras vítimas são os pais, que são questionados em seus valores morais, atitudes e formas de convivência intrafamiliar.
Há uma busca da autonomia, onde o adolescente reivindica liberdade e controle dos pais e, aos pais cabe procurar ter uma postura onde possa ao mesmo tempo favorecer o desenvolvimento da autonomia e “não soltar as rédeas”, pois o jovem ainda necessita de referencias.
Uma das principais queixas dos adolescentes é a falta de diálogo entre os membros da família, pois muitas vezes, estão todos em casa, mas cada um está centrado em seus afazeres e não encontram espaço pessoal para participar da vida do outro; os pais não reconhecem mais o seu bebê naquele adolescente e o filho não enxerga mais o herói de outrora no corpo dos pais.
A comunicação familiar é essencial na formação da identidade do adolescente, porque os mesmos necessitam de modelos e se não encontrarem na realidade, irá buscá-los na ficção. O maior perigo é quando se busca modelos fictícios de autodestruição ou destruidor, pois nesse período houve a conquista do pensamento abstrato, mas não houve o despertar do discernimento, fundamental para filtrar os modelos negativos.
a) Alienação:
ü Problemas sociais: até quanto se tem consciência, qual o nosso papel e responsabilidades;
ü Consumismo exacerbado: quais nossos valores e quais os valores desta sociedade;
ü Ter x ser: refletir sobre nosso posicionamento perante esta oposição;

b) Desenvolvimento da Autonomia:
ü Ansiedade em relação às mudanças físicas e sociais: os quantos lutam e confiam nas mudanças;
ü Mudanças muito rápidas ocorrem neste período, o que pode dificultar a constância no sentimento de integridade do ser (sentir-se estranho);
ü É necessário tempo para que essas mudanças possam ser integradas em sua identidade.

ME 40

ME 40
Novo Corpo e Sexualidade

Tempo do Dirigente: Esta aula deve abranger o tempo do dirigente também.

Aula:
Objetivos: propiciar um momento de descoberta das transformações vividas com relação ao corpo e a sexualidade.
Metodologia: esta aula deve ser focada nas descobertas, desejos, anseios e questões do jovem perante seu corpo e a sexualidade. Apresentar ao jovem as mudanças fisiológicas ocorridas durante a adolescência com o corpo e alerta-los para a descoberta da sexualidade de maneira madura e consciente. Esta aula deve ser ministrada de maneira que o jovem se sinta confortável para expressar suas opiniões.
Embasamento Teórico: Com as mudanças corporais, o adolescente modifica o foco de seu interesse sendo que, na fase anterior, sua energia estava canalizada para a aprendizagem, brincadeiras e, nesta, encontra-se voltada para o descobrimento de seu novo corpo. Essas modificações vêm acompanhadas de angustias, ansiedades, receios, vaidades, um misto de sentimentos que contribui para o aumento da confusão de sua identidade. Assim, inconscientemente o adolescente procura sua identidade e a busca em pessoas da mesma faixa etária, unindo-se pela semelhança de sentimentos, onde um projeta no outro aquilo que está sentindo.
O despertar da sexualidade vem acompanhado também das paixões efêmeras, fortes, o adolescente se apaixona pelo ideal, projetando no outro todos os seus desejos, sentimentos, tudo aquilo que é dele; esse outro pode ser um artista, cantor, a pessoa mais popular da escola ou de seu circulo social. Porém, como ele se apaixona pela fantasia, quando esta se torna real, acaba.
É de suma importância a orientação sexual, a fim de não se agravar esse período tão conturbado com uma gravidez, comportamentos prosmícuos, DSTs, etc.
Luto pela perda do corpo infantil: as transformações corporais ocorrem com uma certa “rapidez” que não permitiu a integração do novo corpo pelo indivíduo, gerando assim, ansiedades em relação às mudanças físicas.
a) Novo corpo: quais as mudanças ocorridas, como lidam com tais mudanças;
b) Diferença entre homem e mulher: quais diferenças fisiológicas ocorrem durante este período;
c) Sentimento x prazer momentâneo: alerta-los para a busca de sentimentos maduros e que estejam convictos e sejam donos de suas atitudes e sentimentos;
d) Amadurecimento emocional para as relações sexuais: Quando está pronto?; conseqüências de uma relação sexual despreparada e que firam os sentimentos;
e) Amigo íntimo: troca de confidencias; intimidade.

ME 41

ME 41
Amizade na Adolescência

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Incitar o jovem a refletir o que sente falta para se tornar completo. Frente aos conflitos externos, o que me falta. Desde aspectos externos, busca por um corpo perfeito, uma roupa, até sentimentos, como ser menos tímido.

Aula:
Objetivos: discutir a importância da amizade e de suas facetas e de mantermos nossos sentimentos e posicionamentos quando em um grupo.
Metodologia: a aula abordará desde a importância da amizade até as diversas características que uma amizade pode apresentar (virtual, colegas, turma). A aula deve estar focada no jovem e deve permitir que ele exponha suas opiniões. Sem moralismos, no entanto, deve apresentar a necessidade de cultivarmos boas amizades e de mantermos nossos sentimentos e posicionamentos em um grupo.
Observações: deve-se atentar para esta aula não abranger o conteúdo da aula seguinte. Esta aula deve abordar somente os amigos do jovens em seus diversos aspectos e manifestações, enquanto que na aula seguinte (Relacionamentos da Adolescência), aborda-se os sentimentos de paixão e amor, o ficar e o namoro no cotidiano e sentimentos do jovem.
Embasamento Teórico: As companhias, amizades, desempenham um papel importante no desenvolvimento psicológico e social do adolescente, é através da interação social que ocorrem os ensaios para as relações da vida adulta.
Com a mudança da percepção dos pais por parte dos adolescentes, os laços dos mesmos diante de seus pais vão sendo enfraquecidos e com os amigos fortalecidos progressivamente, pois os jovens unem-se em seus sentimentos ajudando-se mutuamente, as relações são intensas e profundas, porque há liberdade para expressar os sentimentos mais angustiantes.
Muitos comportamentos são instalados, aprendidos, através da troca. Os amigos tornam-se potentes fontes de reforço ou punição.
Dentro do ambiente espírita deve-se ter a atenção do dirigente em favorecer comportamentos de cooperação, generosidade, simpatia, pois os alunos aprendem através do exemplo. Quando o dirigente cria um clima fraterno e elogia sinceramente condutas positivas, estimula a integração de tais condutas no dia-dia do jovem. Ex: um aluno conta que está enfrentando problemas com um professor, o dirigente pode incentivá-lo a colocar o nome desta pessoa no caderno de vibrações ou então incentivar a turma a fazer uma oração em favor dele. Ao questionar o restante da turma se mais alguém deseja alguma oração, muitos poderão se manifestar. Quando os alunos observam-se uns aos outros, fazendo orações em prol de alguém, tendem a repetir esse hábito em seu cotidiano.
Segundo Bandura, os comportamentos são resultados de reforçamento e a modelagem destes, ocorrem através do que o modelo faz e não somente o que diz. O dirigente, sendo um modelo dentro da turma, deve atentar aos seus próprios comportamentos.
Pode-se afirmar que atitudes negativas dos companheiros também interferem na conduta dos adolescentes.
Um comentário muito comum dentro dos centros espíritas é que nas turmas de mocidade os alunos têm a “cara” do dirigente, demonstrando assim, a teoria anteriormente citada de Bandura.
Ao se saber que nesta fase, as amizades são extremamente importantes na socialização e no aprendizado de condutas, cabe atentar principalmente à orientação moral e fortalecer os laços afetivos e fraternos para que, assim, se possa inserir um valor diferente do que esses jovens estão adquirindo em outros ambientes, pois muitos adquirem valores morais através da TV, internet, onde não ocorre um contato social direto, correndo o risco de se obter assim comportamentos estereotipados.
a) Amizade tem um papel crucial no desenvolvimento psicológico e social: apoio emocional;
b) Protótipos das relações adultas: amizade como a busca pelo amadurecimento;
c) Amigo x colegas: quais as diferenças e necessidades de existirem;
d) E-mail x orkut x chats: discussão sobre amizades virtuais;
e) Necessidade de ajustar-se aos companheiros: para acompanhar a turma, subtraímos nosso interior e nossos posicionamentos; fazer parte da turma e sofrer pressão por isso;
f) Influência dos pais x amigos: qual nosso posicionamento quando há este confronto;
g) Humilhações na Adolescência: Bulling (o quanto sofremos de tal humilhação e como nos sentimos?; já fomos os que humilharam?).

ME 42

ME 42
Relacionamentos na Adolescência

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Trabalhar o sentimento de baixa auto-estima. Aceitamos nossas qualidades e defeitos e não nos menosprezamos. Temos incerteza de nosso valor pessoal, nos deixamos abater quando criticados e defrontados com determinadas situações.
Solicitar que utilizem o caderno de temas para trabalhar o tema para discussão no tempo do dirigente da aula seguinte. Devem colocar uma pessoa na qual tem facilidade de convívio e o vê como irmão. Listar suas qualidades e defeitos, as situações de convívio difícil e um fato feliz que vivenciaram juntos. Solicitar que façam o mesmo para com uma pessoa que mantém um convívio difícil. – ( TEMA 4).

Aula:
Objetivos: enaltecer o respeito ao próximo e aos nossos sentimentos que devem nortear os relacionamentos na adolescência.
Metodologia: propiciar reflexões sobre as diversas formas de relacionamento vivenciado na adolescência e incentivar o respeito como norteador de nossas atitudes e sentimentos. O jovem deve se sentir confortável para expor seus pensamentos e discutir confortavelmente sobre este tema.
Embasamento Teórico: O adolescente é intenso em suas emoções e as transformações internas acarretam sentimentos desconhecidos, porém profundos. Nesta fase ele começa a dirigir sua atenção e paixões passageiras e avassaladoras ao outro.
Observa-se que simultaneamente às paixões intensas acompanha uma ação de banalização dos afetos reais. Podendo ser constatados nos relacionamentos rápidos que os adolescentes chamam de ficar.
O ficar tem diversas conotações e normalmente está associado ao beijo, como:
- BV termo utilizado determinando quem nunca beijou e, portanto nunca ficou.
- Pode-se conhecer uma pessoa e no mesmo momento beija-la.
- Conhecer uma pessoa, conversarem por um tempo e depois se beijarem.
- A pessoa já ser conhecida e, em algum momento, ocorre um clima e beijam-se.
- Durante as atividades de entretenimento como as baladas, podem-se beijar várias pessoas e nem lhe perguntar o nome.
- Pode-se conhecer uma pessoa e no mesmo dia ter relações sexuais.
O termo ficar é bem abrangente, mas não significa que há envolvimento afetivo em si, e muito menos um compromisso. Quando os adolescentes começam a ficar com a mesma pessoa por algum tempo, dizem apenas estar ficando ou estar de rolo e aí intitulam seus parceiros como ficantes ou rolinhos.
O termo namoro é visto como um compromisso muito mais sério do que estar de rolo, muitos preferem este a aquele, pois, acreditam que o namoro acarreta uma série de compromissos, responsabilidades e cobranças que eles não se vêem prontos para assumirem.
É necessário ter em mente que este tipo de relação é um ensaio para as relações adultas e é através desses ensaios que o adolescente obtém o amadurecimento emocional. O que é isto na prática? Chorar porque um ficante não lhe retornou a ligação, paquerar outro, comparar o que ele está sentindo e como o parceiro se comporta, tudo isso constitui em aprendizados em relação aos seus sentimentos.
O dirigente deve estar atento para incentivar em seus alunos o desenvolvimento de sentimentos sinceros e a importância da afetividade nas relações.
“Sois responsável por cada coração que cultivar”.

a) Relacionamentos:
ü Banalização dos sentimentos: o quanto estamos preparados para assumir nossos sentimentos; conseqüências de desrespeitarmos o próximo e nossos sentimentos;
ü Paixão adolescente: intensa e passageira;
ü Namoros sérios muito cedo podem prejudicar o desenvolvimento emocional: estamos preparados para assumir relacionamentos;
ü Ficar, beijar, estar de rolo: qual sentimento existe?.

ME 43

ME 43
Identidade

Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: O dirigente deve solicitar que, aqueles que desejarem, apresentem seus cadernos de temas. Em continuidade, refletir junto com a turma sobre o quanto aceitamos o próximo como nosso irmão. Quais as dificuldades enfrentadas, como nos sentimos, quais as pessoas que temos dificuldade de convívio, quais atitudes e sentimentos estamos tomando para conseguir aceitar o próximo como nosso irmão.

Aula:
Objetivos: discutir sobre a construção da identidade do espírito no decorrer da adolescência.
Metodologia: faze-los refletir sobre como estão construindo sua identidade e se estão cientes deste processo de construção.
Embasamento Teórico: Todas as transformações anteriormente citadas fazem parte do desenvolvimento do ser humano. As ansiedades geradas pelas modificações provocadas pela puberdade são sentidas de modo particular por cada espírito que está neste momento no período da adolescência.
Segundo Eric Erikson, o principal conflito da adolescência consiste em: Formação da identidade x confusão de papel.
É um momento crítico de avaliação do indivíduo por si mesmo e, ao se reportar ao passado percebe comportamentos infantis (porque estava na infância) e ao se projetar ao futuro vê uma pessoa adulta e não tem referencias de como será.
Neste momento, o jovem começa a ser cobrado de uma série de deveres que anteriormente era ignorado aumentando, assim, suas pressões interiores. Para Erikson, o sentido de identidade requer reciprocidade psicossocial, que consiste na coerência entre o que o adolescente considera ser e percebe que os outros vêem e esperam dele. A socialização tem papel fundamental dentro da formação de identidade deste individuo.
Na visão espírita, neste momento destaca-se o despertar das tendências espirituais que estavam adormecidas na infância para que pudessem ativar nos pais os sentimentos de cuidados e fortalecer assim os laços afetivos. Tendo isso posto, o individuo deve integrar também tais tendências que o acompanham em diversas encarnações.
A formação da identidade é um processo complexo que envolve as relações com os pais, familiares, amigos, sociedade, produtividade e espiritualidade. É um momento angustiante de avaliação, devido aos diversos fatores já descritos e, se o adolescente não encontrar parâmetros interiores que aliviem suas angústias, a pressão interna pode desencadear depressão, surtos psicóticos (romper com a realidade), comportamentos histriônicos, dissociativos e outros quadros psiquiátricos, como também, o uso de drogas.
Deve-se atentar que o adolescente não percebe se é criança ou adulto, como se comportar e isso são sentidos de maneira muito ativa.
A construção da identidade é feita através da soma de padrões de reação e interação com os outros e com os ambientes particulares, junto com suas escolhas (roupas, tribos, som, gostos, filmes...) também de suas produções e suas decisões, principalmente àquelas que ele já tem maturidade e capacidade para resolver.
É a identidade a busca central dessa etapa da vida e pode ocorrer que a pessoa precocemente a determine e assim ignore possíveis potencialidades de seu ser, como pode ocorrer o contrário pode-se estender essa confusão de papel por um período muito longo, ultrapassando a adolescência e resultando adultos imaturos.
Luto pela perda dos papeis infantis: seus comportamentos que antes eram vistos como engraçados e bonitinhos, agora não nos despertam outros o mesmo sentimento, citando Içami Tiba: o adolescente é grande demais para pequenas coisas e pequeno demais para grandes coisas.
a) Construção (continua) e não se finaliza na adolescência: quais as mudanças ocorridas e que estão acontecendo;
b) Auto-conceito: como nos enxergamos e nos definimos, quais os nossos papéis e valores, positivos e negativos;
c) Influências sociais confrontando com o que eu acredito: o quanto somos donos de nossas atitudes e construções;
d) Relações parentais x cultura x amizades: como lidar com tais influências;
e) Fechamento antecipado da identidade x prolongamento da confusão da identidade.