ME 42
Relacionamentos na Adolescência
Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Trabalhar o sentimento de baixa auto-estima. Aceitamos nossas qualidades e defeitos e não nos menosprezamos. Temos incerteza de nosso valor pessoal, nos deixamos abater quando criticados e defrontados com determinadas situações.
Solicitar que utilizem o caderno de temas para trabalhar o tema para discussão no tempo do dirigente da aula seguinte. Devem colocar uma pessoa na qual tem facilidade de convívio e o vê como irmão. Listar suas qualidades e defeitos, as situações de convívio difícil e um fato feliz que vivenciaram juntos. Solicitar que façam o mesmo para com uma pessoa que mantém um convívio difícil. – ( TEMA 4).
Aula:
Objetivos: enaltecer o respeito ao próximo e aos nossos sentimentos que devem nortear os relacionamentos na adolescência.
Metodologia: propiciar reflexões sobre as diversas formas de relacionamento vivenciado na adolescência e incentivar o respeito como norteador de nossas atitudes e sentimentos. O jovem deve se sentir confortável para expor seus pensamentos e discutir confortavelmente sobre este tema.
Embasamento Teórico: O adolescente é intenso em suas emoções e as transformações internas acarretam sentimentos desconhecidos, porém profundos. Nesta fase ele começa a dirigir sua atenção e paixões passageiras e avassaladoras ao outro.
Observa-se que simultaneamente às paixões intensas acompanha uma ação de banalização dos afetos reais. Podendo ser constatados nos relacionamentos rápidos que os adolescentes chamam de ficar.
O ficar tem diversas conotações e normalmente está associado ao beijo, como:
- BV termo utilizado determinando quem nunca beijou e, portanto nunca ficou.
- Pode-se conhecer uma pessoa e no mesmo momento beija-la.
- Conhecer uma pessoa, conversarem por um tempo e depois se beijarem.
- A pessoa já ser conhecida e, em algum momento, ocorre um clima e beijam-se.
- Durante as atividades de entretenimento como as baladas, podem-se beijar várias pessoas e nem lhe perguntar o nome.
- Pode-se conhecer uma pessoa e no mesmo dia ter relações sexuais.
O termo ficar é bem abrangente, mas não significa que há envolvimento afetivo em si, e muito menos um compromisso. Quando os adolescentes começam a ficar com a mesma pessoa por algum tempo, dizem apenas estar ficando ou estar de rolo e aí intitulam seus parceiros como ficantes ou rolinhos.
O termo namoro é visto como um compromisso muito mais sério do que estar de rolo, muitos preferem este a aquele, pois, acreditam que o namoro acarreta uma série de compromissos, responsabilidades e cobranças que eles não se vêem prontos para assumirem.
É necessário ter em mente que este tipo de relação é um ensaio para as relações adultas e é através desses ensaios que o adolescente obtém o amadurecimento emocional. O que é isto na prática? Chorar porque um ficante não lhe retornou a ligação, paquerar outro, comparar o que ele está sentindo e como o parceiro se comporta, tudo isso constitui em aprendizados em relação aos seus sentimentos.
O dirigente deve estar atento para incentivar em seus alunos o desenvolvimento de sentimentos sinceros e a importância da afetividade nas relações.
“Sois responsável por cada coração que cultivar”.
a) Relacionamentos:
ü Banalização dos sentimentos: o quanto estamos preparados para assumir nossos sentimentos; conseqüências de desrespeitarmos o próximo e nossos sentimentos;
ü Paixão adolescente: intensa e passageira;
ü Namoros sérios muito cedo podem prejudicar o desenvolvimento emocional: estamos preparados para assumir relacionamentos;
ü Ficar, beijar, estar de rolo: qual sentimento existe?.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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