ME 41
Amizade na Adolescência
Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: Incitar o jovem a refletir o que sente falta para se tornar completo. Frente aos conflitos externos, o que me falta. Desde aspectos externos, busca por um corpo perfeito, uma roupa, até sentimentos, como ser menos tímido.
Aula:
Objetivos: discutir a importância da amizade e de suas facetas e de mantermos nossos sentimentos e posicionamentos quando em um grupo.
Metodologia: a aula abordará desde a importância da amizade até as diversas características que uma amizade pode apresentar (virtual, colegas, turma). A aula deve estar focada no jovem e deve permitir que ele exponha suas opiniões. Sem moralismos, no entanto, deve apresentar a necessidade de cultivarmos boas amizades e de mantermos nossos sentimentos e posicionamentos em um grupo.
Observações: deve-se atentar para esta aula não abranger o conteúdo da aula seguinte. Esta aula deve abordar somente os amigos do jovens em seus diversos aspectos e manifestações, enquanto que na aula seguinte (Relacionamentos da Adolescência), aborda-se os sentimentos de paixão e amor, o ficar e o namoro no cotidiano e sentimentos do jovem.
Embasamento Teórico: As companhias, amizades, desempenham um papel importante no desenvolvimento psicológico e social do adolescente, é através da interação social que ocorrem os ensaios para as relações da vida adulta.
Com a mudança da percepção dos pais por parte dos adolescentes, os laços dos mesmos diante de seus pais vão sendo enfraquecidos e com os amigos fortalecidos progressivamente, pois os jovens unem-se em seus sentimentos ajudando-se mutuamente, as relações são intensas e profundas, porque há liberdade para expressar os sentimentos mais angustiantes.
Muitos comportamentos são instalados, aprendidos, através da troca. Os amigos tornam-se potentes fontes de reforço ou punição.
Dentro do ambiente espírita deve-se ter a atenção do dirigente em favorecer comportamentos de cooperação, generosidade, simpatia, pois os alunos aprendem através do exemplo. Quando o dirigente cria um clima fraterno e elogia sinceramente condutas positivas, estimula a integração de tais condutas no dia-dia do jovem. Ex: um aluno conta que está enfrentando problemas com um professor, o dirigente pode incentivá-lo a colocar o nome desta pessoa no caderno de vibrações ou então incentivar a turma a fazer uma oração em favor dele. Ao questionar o restante da turma se mais alguém deseja alguma oração, muitos poderão se manifestar. Quando os alunos observam-se uns aos outros, fazendo orações em prol de alguém, tendem a repetir esse hábito em seu cotidiano.
Segundo Bandura, os comportamentos são resultados de reforçamento e a modelagem destes, ocorrem através do que o modelo faz e não somente o que diz. O dirigente, sendo um modelo dentro da turma, deve atentar aos seus próprios comportamentos.
Pode-se afirmar que atitudes negativas dos companheiros também interferem na conduta dos adolescentes.
Um comentário muito comum dentro dos centros espíritas é que nas turmas de mocidade os alunos têm a “cara” do dirigente, demonstrando assim, a teoria anteriormente citada de Bandura.
Ao se saber que nesta fase, as amizades são extremamente importantes na socialização e no aprendizado de condutas, cabe atentar principalmente à orientação moral e fortalecer os laços afetivos e fraternos para que, assim, se possa inserir um valor diferente do que esses jovens estão adquirindo em outros ambientes, pois muitos adquirem valores morais através da TV, internet, onde não ocorre um contato social direto, correndo o risco de se obter assim comportamentos estereotipados.
a) Amizade tem um papel crucial no desenvolvimento psicológico e social: apoio emocional;
b) Protótipos das relações adultas: amizade como a busca pelo amadurecimento;
c) Amigo x colegas: quais as diferenças e necessidades de existirem;
d) E-mail x orkut x chats: discussão sobre amizades virtuais;
e) Necessidade de ajustar-se aos companheiros: para acompanhar a turma, subtraímos nosso interior e nossos posicionamentos; fazer parte da turma e sofrer pressão por isso;
f) Influência dos pais x amigos: qual nosso posicionamento quando há este confronto;
g) Humilhações na Adolescência: Bulling (o quanto sofremos de tal humilhação e como nos sentimos?; já fomos os que humilharam?).
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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