ME 119
A Casa Espírita e seus Membros
Tempo do Dirigente:
Desenvolvimento: o dirigente deve aproveitar os momentos com a turma para apresentar os objetivos do Ciclo O Cristão no Mundo. Deve propor aos alunos e incentivá-los a iniciar as reflexões sobre questões pertinentes e atuais do Mundo, desde tecnologia a artes. Deve também iniciar as reflexões sobre os papéis exercidos em uma turma de Mocidade, em específico o de dirigente e aluno. Propor que a partir deste momento, e mais atuante no Ciclo O Cristão no Mundo, estes papéis não devem mais existir, exercendo nos alunos o papel de liderança.
Aula:
Objetivos: Preparar o homem para viver na sociedade é tarefa do núcleo espírita. Nossa conduta, muito além de nossas palavras, dirá da nossa convicção e retratará a doutrina e a instituição que representa. O Espiritismo está no mundo para interagir com todo o conhecimento humano, e o Centro Espírita existe para conviver com toda a sociedade humana.
Metodologia: Apresentar a finalidade do Centro Espírita como o de dar ao homem condições de estudar o Espiritismo e aplicá-lo a si mesmo e ao próximo, quer no comportamento individual como nas relações sociais, atuando no processo dinâmico do saber com esse conhecimento.
Podemos agora indicar três posturas básicas do Centro Espírita:
a. O Centro Espírita é uma escola de almas com uma estrutura de fraternidade, diálogo, entendimento e dinamismo.
b. O Centro Espírita reflete a doutrina que lhe dá nome: a Doutrina Espírita ou Espiritismo.
c. O Centro Espírita tem por base sólida de sua estrutura a codificação kardequiana.
As posturas estão no afirmativo porque o Centro Espírita não pode desenvolver outras posturas sem que elas estejam firmemente estruturadas nessas três posturas básicas.
Estando claro as finalidades, ou os fins do Centro Espírita, podemos vislumbrar seus objetivos, já que o Espiritismo deve renovar moralmente o mundo através da reforma moral dos indivíduos, fazendo do homem no mundo, um homem de bem. São, pois, três objetivos essenciais:
1. A caridade, pois fora dela não há salvação.
2. A fraternidade, pois o primeiro mandamento é o “amai-vos”.
3. O esclarecimento, pois o segundo mandamento é o “instruí-vos”.
Resta-nos entender o processo de humanização que levará fatalmente o Centro Espírita e os espíritas a cumprirem os fins e objetivos aqui apresentados e, na seqüência, propor algumas práticas dinamizadoras dessa humanização.
a) Estagnação no movimento espírita: discutir quais os sentimentos propiciam a estagnação o que estamos fazendo para que tais sentimentos não sejam cultivados nos nossos relacionamentos dentro da casa espírita e do Espiritismo; apresentar a proposta de que devemos priorizar o sentimento e ideal em detrimento da estrutura, não nos atendo em demasia a estrutura e não nos mostrarmos abertos a modificações;
b) Centro espírita aberto ao público: o centro espírita deve ser enquadrado dentro do bairro e da sociedade em que está inserido;
c) Dinâmica de socorrido à socorrista, de assistido a aluno, aluno a trabalhador: apresentar a proposta de Espiritismo de vivo para vivos, concretizado por pessoas e tendo de atender às pessoas;
d) Diferença de cargo e encargo: tal discussão não tem de ser o foco principal da aula e deve apresentar a proposta de que as lideranças no movimento espírita não devem ser pautadas no orgulho pessoal e sim atender aos desígnios divinos.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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